William Shakespeare diz que: guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.
A Bíblia já nos ensinava a muito tempo qual é o antídoto para este tipo de veneno: o perdão.
O problema é que nós achamos injusto tal antídoto, pois parece que quem nos prejudicou é que leva a melhor. Na verdade o perdão é assumir uma perda grande, muitas vezes, irreparável. Ao assumirmos tal "perdona" ou "perdão" temos condição de continuarmos livres em nossa caminhada. É assim que nos mostra o texto de Mateus 18: 21-35. O que eu acho interessante neste texto é que o perdão é mostrado como uma decisão de vontade. Quando tentamos manter o ressentimento saímos da condição de servos do Rei e descemos pra o patamar do conservo que nos deve. Ao decidir perdoar saímos da condição de servos e ficamos parecidos com o Rei que nos perdoou. Não tomamos essa decisão porque o sentimento de mágoa foi transformado, mas tomamos a decisão para que ele seja. Toda decisão tomada e mantida enfraquece um sentimento contrário a ela. Primeiro toma-se a decisão depois o sentimento é restaurado.
Hoje já existem profissionais habilitados a dar cursos que ensinam como perdoar. Porém, creio que essa tarefa deve ser da Igreja de ensinar e viver essa dimensão de amor que nos foi passada por Aquele que nem precisava nos perdoar, pois nunca pecou. Mas Ele deixou seu exemplo, nos perdoando, dando-nos o antídoto que nos livrou deste veneno mortal.
Tal veneno antes de nos matar definitivamente deixa úlceras altamente contagiosas. Por isso “tende cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”.
Tome depressa o antídoto.
Com amor,
Pra. Adriana Pacheco
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Adriana Pacheco
- Adriana Pacheco
- Itajaí, SC, Brazil
- Adriana da Silva Pacheco – CRP 12/01.899 • Psicóloga formada pela Universidade do Vale do Itajaí/SC – 1996 • Experiência na área clínica. • Apóstola no Ministério Internacional da Restauração em Manaus (12 da equipe dos Ap. Renê e Ana Marita Terra Nova). • Pastoreia junto ao seu esposo, Ap. Wagner Pacheco, a Igreja Apostólica Sukkah - MIR Itajaí • Supervisora de Pastores e Líderes da Visão Celular no Modelo dos 12 no RS, SC e PR. • Coordenadora do ProJetro – Programa de Aconselhamento. • Coordenadora do SOFT - Serviço de Orientação Familiar Terapêutico.
Me "preocupa" ver o perdão - uma bandeira do Evangelho -, nas mãos de pessoas que nem mesmo conhecem Jesus, e ver aqueles que dizem conhecê-lo, rejeitarem um ensino tão libertador, e permanecerem presos na sua alma mesquinha.
ResponderExcluirComo sempre, excelente reflexão.
No amor de Yeshua,
Ap. Laerte
Tem muita gente triste e amargurada por escolher ter seu "sentimento de estimação"... querem o clima "novela" e encontram prazer em sofrer. Já estive lá, e é muito melhor do lado de cá!:D
ResponderExcluirParabéns pastora, é sempre bom ouvir o que você tem a dizer!
Antídoto Tomado, Amor Recriado..
ResponderExcluirMuito bom.
AbrAços!Shalom
Cristine
perdão liberado, acesso ao céu restaurado!
ResponderExcluirmuito obrigado pela benção que sua casa eh para minha e para o Corpo de Cristo.
parabens pelo texto pastora.
abs,
prgiltelles